S17-07 ONLINE
Identidades queer em séries de animaçãoAo pensar as inúmeras questões referentes ao universo LGBT+, considera-se a representatividade nos meios de comunicação um dos elementos mais fundamentais para a construção de um mundo justo e respeitoso. Neste trabalho, parte-se da premissa que o cinema não apenas reflete as relações sociais, mas também produz novas ficções e padrões. Por este motivo, uma representação adequada de personagens e narrativas contribuem para que pessoas LGBT+ sintam-se acolhidas, valorizadas e representadas, e para que se construa socialmente uma cultura de respeito e igualdade. Fundamenta-se nas teorias queer e de tecnologia de gênero de Teresa de Lauretis e nas ideias de representatividade e estereótipos de Shohat e Stam.
A presença de personagens LGBT+ nos desenhos animados é relativamente recente. Este trabalho pretende uma breve análise da representatividade de identidades queer, buscando personagens transsexuais, dragqueens e travestis em filmes de animação ocidentais.
Considera-se como categorias para uma análise subjetiva e qualitativa: o teste de Vito Russo/GLAAD, os estereótipos na representação, e os discursos sociais explícitos e implícitos na narrativa.
Enfim, considera-se a importância do lugar de fala ao se produzir um trabalho com personagens LGBT+, e a fundamental sensibilidade dos roteiristas, animadores e designers, que têm a responsabilidade de quem produz não apenas entretenimento, mas também subjetividades no imaginário do espectador, em sua percepção de diversidades.
Palavras-chave: Diversidade, Identidade, Queer, LGBT+, Animação.
Documentación ONLINE
Firmantes
Nombre | Adscripcion | Procedencia |
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Silmara Takazaki | UTFPR / UFSC | Brasil |
Cara Silmara, apesar de já termos encerrado a etapa de comentários do CYP, não poderia deixar de parabenizá-la pelo trabalho apresentado. Peço desculpas pelo atraso e não é necessária resposta a esta mensagem. Apenas quero externar aqui minhas considerações sobre a importância do tema que apresentou e da sua abordagem. Grande parte das séries de animação presentes na sua investigação atingem a um público de crianças e adolescentes e sabemos que o preconceito não é inato, mas é culturalmente construído. Atentar para como são representadas as identidades queer em produtos destinados a este público mais jovem (e ao público em geral) é também entender como a sociedade está combatendo ou reforçando atitudes de segregação com relação às pessoas e sua liberdade de serem o que são. É bastante elucidativa a tabela apresentada aos 5:08 minutos do vídeo. Obrigada por divulgar sua pesquisa. Espero que continue a investigação, porque é de grande relevância para os estudos da cultura e da comunicação e também para a formulação de políticas públicas relativas aos audiovisuais visando a inclusão e o acolhimento das diferenças. Agradeço também pela impecável e atenta coordenação do nosso simpósio 17. Muito obrigada!
Buenas tardes, Silmara, muchas gracias por tu presentación. Me parece muy interesante, sobre todo, conocer quienes están detrás del diseño y escritura de estos personajes. Imagino que las mejores representaciones vienen desde las propias personas del colectivo LGTBQ+ que están, desde los márgenes, construyendo diferentes formas hacer, pensar y sentir el género. Parabéns e obrigada, un saludo!
Muchas gracias por su comentario, Macarena! Espero pronto coincidir en próximos encuentros académicos! Y podemos siempre charlar por correo sobre nuestros trabajos :) sil.takazaki@gmail.com . Abrazos desde Brasil, hasta luego!
Enhobuena por tu investigación, Silmara! Me pareció interesante tu mirada del género desde los dibujos de animación. Me llama la atención la línea temporal que has establecido en tu trabajo para pensarnos como la performatividad de las identidades LGBT+ (en especial, la travesti y trans) ha cambiado pero sigue siendo un embate deshacer determinados estereotipios históricamente impuestos a esas personas. Pues además que haya series que desarrollan la tarea de visibilizar eses cuerpos, hay la impronta del pensamiento hetereonormativo para mantener su discurso. Evidentemente que hace falta el debate de género a eses profesionales. Así que tu trabajo es fundamental para promover el reflexión del tema. Ojalá me alcance leerlo muy pronto! Saludos!
Muchas gracias, Haroldo! :) Saludos, y hasta luego!
Gracias por tu comentario, Guillermo! Hablemos de tu idea de trabajo! Esperamos que se publique el libro, y pronto verás el artículo :)
Saludos Silmara. Enhorabuena por tu investigación. Me ha resultado muy interesante y viéndola es necesario reflexionar que durante muchas décadas se ha dado una visión distorsionada sobre los colectivos LGBT+ sobre todo a los más pequeños gracias a los dibujos infantiles. Una forma cómica y de ridiculización que, desgraciadamente, se extrapolaba a otros ámbitos, principalmente el escolar. Tu investigación me ha dado una idea para un posible trabajo desde el punto de vista del ocio interactivo. Gracias y estaré encantado de leer el capítulo/artículo de este trabajo.